O diabetes tem diferentes impactos no corpo humano e, entre eles, existe a neuropatia diabética, uma complicação séria e, de certa forma, até comum.
Ela afeta principalmente os nervos periféricos, responsáveis pela comunicação entre o cérebro e o corpo, podendo resultar em uma série de sintomas desagradáveis e, se não for tratada adequadamente, pode levar a complicações graves, como amputações.
Para te trazer luz sobre esse assunto, vamos explorar aqui mais profundamente o que é a neuropatia diabética, seus sintomas, como preveni-la e como manejá-la para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Entendendo como se manifesta
Os sintomas da neuropatia diabética podem variar amplamente, pois sempre são dependentes dos nervos afetados, no entanto, vale a pena manter a atenção para alguns que são mais comuns, como:
- Dor e desconforto, em que muitos pacientes relatam dor intensa e persistente, associadas a queimação ou sensação de formigamento nas mãos e pés, podendo piorar durante a noite;
- A perda de sensibilidade, diminuindo a capacidade de sentir dor, calor ou frio, o que pode levar ao risco de feridas e úlceras, especialmente nos pés;
- Problemas de equilíbrio e mobilidade, que vem da falta de sensibilidade e pode fazer ser difícil caminhar ou realizar atividades comuns diárias;
- Dificuldades digestivas e urinárias, que podem envolver constipação, diarreia ou problemas de bexiga;
- Disfunção sexual, com disfunção erétil nos homens e secura vaginal nas mulheres.
Sabendo disso tudo, é um dever seu estar atento a esses sintomas, pois é agindo rapidamente que você pode ter o diagnóstico precoce para fazer uma grande diferença no manejo da neuropatia diabética!
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Tratando a neuropatia diabética
Embora não tenha cura, existem várias maneiras de gerenciar a condição e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O manejo eficaz envolve o uso de medicação para aliviar a dor e outros sintomas, como analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes, além de medicamentos específicos para controlar a glicemia quando necessário.
Lembrando que o uso dessas substâncias só deve acontecer com o devido acompanhamento médico, através de indicações que melhor se encaixem nas necessidades.
Junto a isso, a fisioterapia também desempenha um papel crucial, ajudando a melhorar a mobilidade, a força muscular e o equilíbrio, o que reduz o risco de quedas.
Outro fator importante é manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle, pois ajudam a diminuir o risco de complicações cardiovasculares associadas à neuropatia.
A melhor atitude? Prevenção!
Prevenir a neuropatia diabética é possível, especialmente quando o diabetes é controlado de forma eficaz. Para isso, é fundamental manter os níveis de glicose dentro da faixa recomendada, o que já ajuda a prevenir danos aos nervos.
Outro fator é a prática regular de exercícios físicos, que melhora a circulação, auxilia no controle do açúcar no sangue e fortalece os músculos, promovendo um melhor equilíbrio.
Já a alimentação saudável, rica em fibras, proteínas e gorduras saudáveis, enquanto se evita o consumo excessivo de açúcar, também contribui para o controle glicêmico e a prevenção de complicações.
Não esqueça também das consultas regulares com o endocrinologista, hein?! Elas são necessárias para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário.
Por fim, mas não menos importante, também lembre-se de seus pés! Cuidar e dar atenção a eles é essencial, e isso significa usar calçados adequados e evitar andar descalço.
Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de neuropatia diabética, é essencial procurar orientação médica para iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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