Você sabia que uma em cada três crianças sofre com obesidade infantil no Brasil?
Para muitas pessoas, esse ainda pode parecer um problema de “gente grande”, mas ledo engano! A obesidade é considerada uma das maiores epidemias de todos os tempos e um dos principais desafios da saúde pública no Brasil – e afeta TODAS as idades!
O que caracteriza a obesidade infantil?
Uma criança é considerada obesa quando o seu peso está, no mínimo, 15% acima do ideal para sua idade – neste caso, considera-se infantil pequenos de até 12 anos. O diagnóstico é feito através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), que é o parâmetro usado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar o peso ideal em relação à altura.
Quais os riscos do excesso de peso em crianças?
Muitas vezes tratamos o excesso de peso das crianças como algo normal, e até positivo, que se resolverá conforme elas forem “esticando”. Mas é aí que mora o perigo. Por mais fofas que as bochechinhas rechonchudas possam parecer, o excesso de gordura não é sinônimo de saúde!
Pesquisas apontam que uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso, além de sofrer ainda mais risco de desenvolver uma série de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Além dos problemas físicos, o sobrepeso nas crianças também afeta a saúde mental, causando baixa autoestima, problemas de sono e concentração e até mesmo depressão. Outras consequências incluem:
- Diabetes e pressão alta (hipertensão);
- Problemas cardíacos;
- Gordura no fígado;
- Apneia do sono;
- Desânimo/cansaço;
- Problemas respiratórios;
- Desvios de coluna;
- Dores e lesões nas articulações.
Como prevenir a obesidade em crianças?
Ainda que soe repetitivo, é sempre bom lembrar a importância de manter hábitos saudáveis de alimentação, exercícios e descanso desde a infância, para que as crianças cresçam e se desenvolvam com saúde de qualidade.
E como garantir isso? Aqui vão algumas dicas para pais e/ou responsáveis:
➡ Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses;
➡ Dieta saudável e variada;
➡ Brincadeiras e atividades físicas;
➡ Controle do uso das telas;
➡ Horários para dormir e acordar bem estabelecidos;
➡ Seja exemplo e inspiração.
Nem sempre a obesidade está associada ao excesso de comida. Ela pode acontecer devido a diversos fatores, incluindo a rotina da vida familiar e problemas genéticos. Portanto, incentive e ensine seu/sua filho(a) desde cedo sobre a importância dos alimentos e das atividades físicas.
Principalmente nos tempos modernos em que vivemos, cercados de telas, e o consequente sedentarismo, por todos os lados, é ainda mais importante estar atento(a) ao dia a dia dos pequenos para evitar problemas graves no futuro.
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