Quando a criança se recusa a comer muitos tipos de alimentos e só está aberta às mesmas refeições de sempre, cuidado. Essa recusa e “preferência” alimentar pode ser um distúrbio chamado transtorno alimentar seletivo.
É muito comum que os pais entendam essa falta de interesse por novos alimentos como frescura ou birra, ignorando o distúrbio e agravando o problema.
O problema é mais recorrente em crianças entre 2 a 6 anos de idade, e a maneira correta de diagnosticar e tratar o transtorno é através da avaliação e cuidados de uma pediatra ou psicóloga. Mas como posso identificar esse distúrbio?
Quais são os sintomas da seletividade alimentar em crianças?
Os pais e responsáveis devem estar sempre atentos aos seguintes sinais:
- A criança quer comer sempre os mesmos alimentos em todas as refeições;
- Se recusa a ingerir vários tipos de alimentos;
- Procura sempre por alimentos frios ou mornos;
- Ela tem mais apetite por alimentos de cor clara, como o macarrão, pão e leite;
- Sente enjôo e ânsia de vômito quando forçada a se alimentar de algum alimento diferente dos que tem preferência;
- Não suportam alimentos com texturas moles ou fáceis de se sujar;
- Ficam ansiosas diante da comida.
Quando o transtorno não é cuidado na infância, esses sintomas ainda podem persistir durante a vida adulta. O diagnóstico é feito de acordo com os sintomas apresentados pela criança, sendo necessário o acompanhamento com uma pediatra que irá avaliar a gravidade do problema e solucionar o problema.
Uma das formas utilizadas pela pediatra é fazer um diário alimentar por uma semana, no intuito de entender os sentimentos que a criança sente quando tenta comer certos tipos de alimentos.
Essa preferência e recusa por alimentos pode contribuir para o baixo rendimento escolar, pele seca, cabelo e unhas fracas e até mesmo baixo peso ou problemas de desenvolvimento. Isso ocorre pela falta de nutrientes por causa da seletividade alimentar.
O que causa a seletividade alimentar?
O transtorno pode ser causado por problemas psicológicos, alterações no paladar, fobia social, dificuldade para engolir, mastigar, problemas gastrointestinais, mal estar e dores na barriga podem ser fatores que contribuem para esse problema.
Todas essas doenças podem ser identificadas através da consulta e acompanhamento pediátrico.
Como eu posso contribuir para o desejo de comer novos alimentos?
Para lidar melhor com a seletividade alimentar e tentar resolver o problema, você pode fazer:
- Criar um horário padrão para as refeições, ignorando distrações como brinquedos, televisão, celulares, etc;
- Persistir em oferecer novos alimentos de forma calma e paciente;
- Adicionar aos poucos novos alimentos em pratos que a criança já gosta;
- Oferecer alimentos na textura que a criança já tem preferência, e mudando gradativamente de acordo com o avanço na aceitação;
- Procure não misturar os alimentos no prato, deixe que ela tenha autonomia de explorar e experimentar;
- Torne a alimentação um momento tranquilo, não fique pressionando a criança. Quanto mais naturalidade, mais fácil para ela.
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