Você também se sente mais ansioso(a) e/ou frustrado(a) com a chegada do fim do ano?

Saiba que esse é um sentimento comum para muitas pessoas. Existem algumas datas que despertam gatilhos para sintomas emocionais, e o final do ano é uma delas, especialmente por ser um período de muita preocupação, balanço, conclusão e expectativa.

Segundo uma pesquisa produzida pela International Stress Management Association, 80% das pessoas são afetadas pelo estresse nesse período, o qual geralmente está relacionado ao aumento e acúmulo de atividades, sobrecarga de pensamentos, ritmo de trabalho, férias escolares e as expectativas para o ano que vem.

De um lado, estamos preocupados com os preparativos para as festas, ou então com as pendências do trabalho/estudos, ou os demais compromissos da vida. Junto a isso, vem a expectativa sobre o que está por vir e a frustração dos planos que não se concretizaram.

Fotografia de mulher com mão na cabeça e semblante triste.

Tudo isso acaba se tornando uma fórmula perfeita para desencadear casos de estresse, ansiedade, frustração, angústia, queda na autoestima e até mesmo depressão. E um momento que deveria ser, em teoria, de celebração e confraternização, acaba virando um furacão emocional.

Apesar de parecer normal e comum, e de ser quase inevitável sentir essas emoções, é importante se manter alerta a intensidade dos sintomas e tentar buscar alternativas para evitar ou amenizá-los, para que não se torne um problema de saúde mental mais grave.

  • Algumas dicas podem te ajudar caso você esteja se sentindo ou venha se sentir assim:
  • Busque lugares tranquilos e mantenha-se na companhia de pessoas que despertem segurança
  • Pratique exercícios de relaxamento e técnicas de respiração
  • Reflita sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e paz consigo mesmo(a)
  • Pense que, simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo. E, mesmo que você sinta um toque de incompletude e irrealização, o começo do outro ano abre sempre uma nova oportunidade

E o mais importante: aprenda a escutar o seu corpo! Caso os sintomas se tornem muito intensos e frequentes, não deixe de procurar ajuda médica.

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Sobre o(a) autor(a): Dra. Stefânie Rodrigues

Dra. Stefânie Rodrigues é Médica Psiquiátrica, formada na Universidade Federal de Campina Grande, com residência em Psiquiatria no Hospital Municipal do Campo Limpo, em São Paulo, SP. Atualmente, realiza Pós-Graduação em Psiquiatria Infantil na POSFG (SP).


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