Muitos pacientes procuram esse procedimento como uma solução rápida e “fácil” para o tratamento da obesidade e, muitas vezes, sem avaliar os prós, contras e todo o caminho necessário para que a decisão definitiva seja tomada.
No entanto, assim como qualquer intervenção cirúrgica, a cirurgia bariátrica é um procedimento invasivo que demanda um acompanhamento mais completo e uma investigação detalhada para que ele seja feito com segurança.
O que é a Cirurgia Bariátrica
A Cirurgia Bariátrica é a intervenção cirúrgica mais comum para a perda de peso. Consiste, na maioria das vezes, em uma alteração do trânsito intestinal e redução no tamanho do estômago. Apesar de ser um procedimento cirúrgico, não deve ser a última opção para tratamento e precisa ser indicada no momento correto para cada paciente.
Para quem é indicada?
A indicação da Cirurgia Bariátrica é feita com base em alguns critérios, dentre eles estão:
- IMC: Acima de 35 para pessoas com doenças associadas e acima de 40, independente de outras doenças;
- IDADE: Maiores de 18 anos;
- DOENÇAS ASSOCIADAS: Diabetes, depressão, hipertensão, doenças cardiovasculares, apneia do sono, entre outras;
- TEMPO DE DOENÇA: Pelo menos 2 anos de tratamentos clínicos sem sucesso (dieta, atividade física, medicamentos);
Cuidados pré e pós-operatórios
Antes de partir para a mesa de cirurgia, o paciente deve ter tentado os tratamentos clínicos por pelo menos 2 anos (incluindo desde o início a dieta e atividade física, e medicamentos, se necessário), além de atender aos requisitos para a cirurgia, como o IMC e idade mínimos e a presença de doenças associadas.
É importante compreender também que esse tipo de cirurgia afeta diretamente questões emocionais, mudanças de hábitos e comportamentos e um novo estilo de vida. Portanto, o acompanhamento médico e psicológico, antes e depois da cirurgia, e a preparação do paciente são fundamentais para que ela seja feita com sucesso e segurança.
A Cirurgia Bariátrica não deve ser tomada como uma opção mais fácil e prática para o emagrecimento, por isso, é fundamental definir com uma equipe de outros especialistas se esse é o tratamento mais indicado para o paciente. Só uma consulta não é o suficiente para marcar uma cirurgia, assim como só a cirurgia não resolve o problema. É preciso seguir com o acompanhamento pré e pós-cirúrgico.
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