Com a mudança de clima constante, uma coisa já é quase certeza entre bebês e crianças: gripe, resfriados e alergias. Essas consequências geram muita irritação, preocupação e desconforto para com os bebês.
Uma forma de tentar minimizar os efeitos dos sintomas como o nariz entupido é o descongestionante nasal. No entanto, muitas dúvidas sobre o assunto podem surgir por conta do uso: será que posso ou não utilizar no meu filho?
Vamos entender melhor sobre isso?
Neste artigo aqui, você vai aprender mais:
- O que é descongestionante nasal?
- Bebês e crianças podem ou não utilizar?
- Existem outras opções?
O que é descongestionante nasal?
Como o próprio nome já diz, é um medicamento utilizado para descongestionar o nariz quando está entupido. Ele pode ser em gotas ou aerossóis.
Apesar do efeito quase imediato de alívio após o uso, a frequência pode trazer alguns malefícios como a dependência. Em bebês e crianças, as consequências podem ser ainda piores por conta dos compostos desses descongestionantes disponíveis no mercado.
Bebês e crianças podem ou não utilizar?
Há inúmeras contraindicações para o uso de descongestionantes nasais e menores de 12 anos. Isso porque eles costumam levar em sua composição alguns químicos que podem fazer mal à saúde do bebê, compostos como nafazolina e oximetazolina.
Essas substâncias podem causar complicações graves, pois agem nos vasos sanguíneos, levando a sintomas como sonolência, hipotermia, excesso de suor, hipotensão arterial, parada respiratória e até mesmo o coma.
As principais causas do descongestionamento nasal são alergias, gripes e resfriados. Como os pequenos podem ainda não conseguir respirar pela boca, apenas pelo nariz, o incômodo torna-se maior em muitos casos.
Existem outras opções?
De modo geral, é recomendado apenas o uso de soro fisiológico nasal 0,9% puro, desde que haja recomendação do(a) pediatra. Além disso, umidificar o ambiente que o bebê ou a criança passa a maior parte do tempo, limpar constantemente o nariz do pequeno e utilizar a seringa de bulbo para retirar as secreções.
Caso os sintomas persistam como febre acima de 30ºC, redução do apetite, tosse mais intensa e dificuldade de respirar, eu sugiro que procure um pediatra para poder avaliar o quadro com mais assertividade e prescrever o tratamento eficaz.
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