A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre os perigos do consumo excessivo de energéticos.

Isso porque a ingestão dessas bebidas pode causar distúrbios cardíacos fatais, especialmente em pessoas com condições preexistentes, pois alteram o ritmo cardíaco. 

Neste artigo, falaremos um pouco sobre o consumo de energéticos e qual a sua relação com arritmia cardíaca. Confira!

 

Afinal, do que são feitas as bebidas energéticas?

 

As bebidas energéticas têm em sua composição altas quantidades de cafeína, vitaminas, especialmente a B, além de estimulantes considerado legais, como guaraná e a taurina, aminoácido produzido naturalmente pelo corpo humano. 

Uma única latinha de energético pode ter, em média, 70g de cafeína, o que equivale a três doses de café expresso. 

 

Por que os energéticos causam arritmia?

 

A mistura entre a taurina, aminoácido naturalmente presente em nosso corpo juntamente com a dose induzida, e a cafeína, gera a liberação de hormônios de excitação, substâncias estimulantes como a adrenalina e a noradrenalina. 

Esse cenário favorece o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, gerando a arritmia cardíaca

Além disso, pode ocorrer o vasoespasmo coronário (afilamento súbito dos vasos sanguíneos do coração), o que poderá causar um infarto fulminante.

 

Quais são os fatores de risco? 

 

Os danos ao coração costumam ser mais comuns nos pacientes acima dos 40 anos de idade e que já possuem algum problema cardíaco ou crônico, tais como: 

  • Pressão alta;
  • Obesidade;
  • Colesterol alto;
  • Tabagismo. 

Na dúvida, recomenda-se que o consumo de energéticos seja moderado em qualquer pessoa, além de ser desaconselhado para idosos e crianças. Afinal, a utilização dessas bebidas pode ser fatal. 

 

Gostou do conteúdo? Compartilhe essas informações com seus familiares e amigos! 

Você também pode encontrar mais textos sobre saúde do coração feitos por mim aqui no Portal Vitta, confira!

Sobre o(a) autor(a): Dr. Vinícius Caldas

O Dr. Vinícius Caldas é médico cardiologista e ecocardiografista, formado pela Universidade Federal de Campina Grande, com residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Onofre Lopes/UFRN e em Cardiologia e Ecocardiografia pelo InCor da Faculdade de Medicina da USP/SP. Atua realizando exames de ecocardiograma e todas as suas modalidades, bem como atendimento em cardiologia na Clínica Cardiológica HC Cardio (Hospital do Coração), uma das maiores clínicas de Cardiologia do estado.


    Compartilhe

    Deixar um comentário

    Artigos relacionados

    Voltar para artigos