Os Transtornos Alimentares, principalmente hoje em dia, acarretam em grandes proporções na vida humana, desencadeando variadas áreas da saúde para cuidar desse problema.

No entanto, é principalmente no âmbito da psiquiatria que esses transtornos geram grande impacto, pois têm efeito direto nas relações mentais de um indivíduo com a alimentação e o peso corporal.

Esses transtornos se manifestam em diferentes formas, como anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno de compulsão alimentar periódica, transtorno de ruminação e mais outros. Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura desse guia que te trará todas as informações necessárias!

Conheça como esses transtornos se manifestam

Como citei acima, existem diferentes transtornos que se manifestam nos pacientes, vou falar para você um pouco sobre alguns desses mais conhecidos.

Anorexia nervosa: implica em uma excessiva perda de peso das pessoas, mesmo que esteja abaixo do peso saudável.

Bulimia nervosa: se caracteriza por episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios, como vômitos ou uso de laxantes, para evitar ganhar peso.

Transtorno de compulsão alimentar periódica: tem um envolvimento de episódios frequentes de compulsão alimentar, sem comportamentos compensatórios.

Transtorno da ruminação: é uma condição em que o indivíduo regurgita a comida que já havia engolido para mastigá-la novamente.

O que contribui para o aparecimento

Quando algum desses problemas surge, geralmente eles são decorrentes de uma combinação de fatores que envolvem a genética, o ambiente, o psicológico e o social. E tudo vai acontecendo de forma desencadeadora…

Os genes podem predispor alguém a desenvolver um transtorno alimentar, mas os fatores ambientais e psicológicos desempenham um papel importante no desencadeamento da doença.

Por exemplo, através da cultuação à imagem corporal, da mídia e da pressão social para atender a determinados padrões estéticos, os fatores para o desenvolvimento são potencializados.

E aí, quando as pessoas sofrem com ansiedade ou depressão, por exemplo, há uma relação uma ainda maior na incidência psíquica, contribuindo para o surgimento de algum transtorno alimentar.

A atenção aos sinais é fundamental

Assim como existem diferentes transtornos, também há variados sintomas para cada um deles. E, para chegar ao diagnóstico, é essencial que cada situação seja analisada delicadamente.

No caso da anorexia nervosa, por exemplo, os sinais incluem restrição alimentar, medo de ganhar peso, distorção da imagem corporal e alta perda de peso. Já na bulimia nervosa, ocorrem episódios de compulsão alimentar, comportamentos compensatórios e uma preocupação excessiva com o peso e a forma corporal.

A busca pelo diagnóstico pode ser difícil para quem passa por esses problemas, mas é necessária para superá-los. Por isso, o psiquiatra segue os critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) e também pode solicitar exames que esclareçam ainda mais sobre a situação do paciente.

O segredo é prevenir-se

Quando algum sinal começa a surgir, o ideal é partir para o combate ao desenvolvimento de algum desses transtornos, bem como preveni-los. E, para isso acontecer, existem estratégias que fazem a diferença.

Uma delas é fazer com que todos tenham a noção da diversidade de corpos, assim como é importante priorizar o estado de saúde e não somente a aparência.

Junto a essas estratégias, também é fundamental focar em uma relação saudável com a alimentação, o que inclui comer sem culpa e buscar métodos contribuintes na identificação dos sinais de fome e de saciedade.

Lembrando, isso precisa ocorrer com o consumo de alimentos nutritivos, que possam contribuir para o seu bem-estar e sua saúde.

Combater é a palavra-chave!

Todo o processo, desde o reconhecimento, passando pelo diagnóstico, enfrentando o tratamento e até chegar na recuperação, é essencial ser acompanhado de uma rede de apoio que mostre o quanto é importante superar essa situação.

É assim, com essa ajuda, que o combate aos transtornos alimentares, junto ao acompanhamento psiquiátrico, pode ter uma eficiência ainda maior.

Então, não deixe de buscar ajuda, hein?! Os transtornos alimentares podem levar as pessoas a uma vida gradativa e desencadear problemas que agravam ainda mais a situação, espalhando seus impactos para além da mente, mas também por todo o corpo.

Cuide de sua saúde, mental e física, e viva bem!

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