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Hipogonadismo: desvendando a baixa produção de hormônios sexuais e suas implicações

O hipogonadismo é um distúrbio endócrino que ocorre quando há uma baixa produção de hormônios sexuais, como a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres.

Esses hormônios desempenham papéis vitais no desenvolvimento sexual e no funcionamento saudável do organismo, por isso precisam tanto de ter a atenção das pessoas.

Aqui, te trago uma visão abrangente sobre esse distúrbio, abordando suas causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento disponíveis. Quer saber mais sobre tudo isso? Continue a leitura!

Os tipos existentes

Antes de tudo, é preciso saber que existem dois principais tipos de hipogonadismo: o primário e o secundário.

O primário ocorre quando há uma disfunção nos testículos ou nos ovários, resultando em uma produção reduzida de hormônios sexuais.

Enquanto isso, o secundário é causado por um mau funcionamento da glândula pituitária, que é responsável por regular a produção hormonal.

As possíveis causas

Podem existir várias causas para esse distúrbio, em uma gama que inclui desde fatores genéticos, até doenças autoimunes. Somando a isso, é possível que outros problemas como traumas testiculares e tratamentos médicos como quimioterapia ou radioterapia podem influenciar.

Também é possível que um estilo de vida pouco saudável seja outro ponto contribuinte, assim como condições médicas subjacentes, o que pode ligar o alerta para muitas pessoas aumentarem a atenção em torno disso!

Os sintomas

Sobre as manifestações no corpo, há uma variedade dependente do sexo e da idade da pessoa afetada, o que a faz com que seus sinais nem sempre sejam os mesmos.

No caso dos homens, os sintomas podem incluir diminuição da libido, disfunção erétil,

perda de massa muscular e fadiga. Já nas mulheres, é possível que ocorram irregularidades menstruais, diminuição da libido, alterações de humor e ressecamento vaginal.

Médico vendo exames de uma paciente

O diagnóstico

Para determinar o diagnóstico desse distúrbio, há a necessidade do envolvimento da avaliação de uma equipe médica completa. Através disso, são realizadas análises dos sintomas, histórico médico e exames laboratoriais.

Também é possível que sejam solicitados exames de sangue para medir os níveis hormonais e, em alguns casos, exames de imagem.

Todos esses fatores andam em conjunto para a determinação correta do que acontece no corpo do paciente, o que também leva em consideração os comportamentos individuais de cada um.

Impactos na saúde

É importante saber também dos possíveis impactos que esse distúrbio traz para a saúde do corpo e para o bem-estar de homens e mulheres.

A deficiência hormonal pode levar a complicações como osteoporose, anemia, alterações de humor, diminuição da massa muscular, ganho de peso e disfunção sexual.

Nos casos das mulheres, ainda pode haver um agravante que tem relação com a diminuição dos níveis de estrogênio, que também pode aumentar o risco de doenças

cardiovasculares.

Modelo do sistema reprodutor feminino

As opções de tratamento

Dentro do tratamento para o hipogonadismo também podem ter suas variações a depender da causa e das necessidades individuais de cada pessoa.

Nos primários, a terapia de reposição hormonal é frequentemente utilizada para restabelecer os níveis adequados de hormônios sexuais. Em mulheres, isso pode envolver a terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona. Já em homens, a terapia pode incluir a reposição de testosterona.

Além disso, é de extrema necessidade a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, exercícios regulares e sono adequado, pois tudo isso andando em conjunto é o que pode promover a recuperação.

Os cuidados para manter tudo certo

Para seguir com um tratamento eficaz, as pessoas também precisam ter a orientação, os cuidados e o acompanhamento médico regular, principalmente um endocrinologista.

Isso porque é muito importante monitorar os níveis hormonais através de exames de sangue e ajustar a terapia de reposição hormonal, sempre quando for necessário.

Os pacientes também precisam se ater a evitar alguns hábitos, caso sejam recorrentes em suas vidas, como o tabagismo e o alto consumo de álcool.

Para garantir que tudo se mantenha bem, um controle do peso corporal, em estado saudável, também é benéfico para o gerenciamento do hipogonadismo.

Mulher abraçando marido, os dois tristes

Não deixe de cuidar da sua saúde

Se você precisa de maiores orientações sobre o assunto, busque um médico endocrinologista, é ele quem pode melhor te examinar, diagnosticar e cuidar da sua situação, caso você esteja passando por isso.

Também é fundamental sempre quando buscar informações, verificar se são de fontes confiáveis, como sites médicos reconhecidos e associações de pacientes, como o Vitta, para garantir que você esteja recebendo informações precisas e atualizadas.

E, não se esqueça, não deixe de cuidar da sua saúde nunca, afinal, é assim que você pode ter uma vida saudável e com o bem-estar que merece!

Se você quer continuar recebendo conteúdos relacionados à saúde, me siga nas redes sociais: @tallitavieiraendocrino. Você também pode conferir outros textos na minha página exclusiva no blog Vitta!

Até breve!

Sobre o(a) autor(a): Dra. Tallita Vieira
Picture of Dra. Tallita Vieira
Médica Endocrinologista graduada pela UFCG. Realizou residência em Clínica Médica no IMIP, em Recife/PE e, em seguida, residência médica em Endocrinologia e Metabologia no HUOL/UFRN
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