Para entender mais sobre o Vírus do Papiloma Humano (HPV), é necessário compreender que a maioria dos casos são assintomáticos, sendo considerada a Infecção Sexual Transmissível (IST) mais comum. 

Então, sim, os sintomas podem não ser apresentados, no entanto, ainda é possível que a pessoa infectada esteja passando o vírus para outras pelo contato sexual. Infelizmente, não existe cura para o vírus, mas há vacina que previne o HPV.

Neste artigo, você vai entender mais sobre:

• O que é o HPV?

• Quais são os principais indícios do HPV no corpo?

• O HPV no organismo feminino

• Mulheres adultas podem tomar a vacina contra o HPV?

O que é o HPV?

O Papilomavírus Humano (HPV) é um patógeno com mais de 100 tipos de variações e é classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível  (IST) – podendo ser contraída através de de contato oral, genital ou anal. 

Geralmente é transmitida pelo homem, que pode portar e passar para seu par. 

Grande parte dos hospedeiros não apresentam sintomas, ou seja, são casos assintomáticos e que nosso sistema autoimune combate naturalmente em até 24 meses. 

Existem casos onde o vírus fica incubado por meses ou anos sem manifestar sua presença perceptíveis a uma vistoria a olhar nu.  

São classificadas entre lesões clínicas e subclínicas

• Lesões clínicas: perceptível a olho nu com aparições de verrugas genital e anal, coceira no local.
• Subclínicas: não apresentam sintomas e podem ser causadas por diversas “famílias” do HPV, baixo ou alto potencial de desenvolver células cancerígenas.

Quais são os principais indícios do HPV no corpo?

Você precisa saber que casos assintomáticos de HPV podem se resolver sozinhos, alguns outros podem apresentar câncer, verrugas e lesões. Por ser uma doença silenciosa, o perigo se torna ainda maior.

Observe seu corpo, veja se há presença de verrugas e lesões na região genital. No entanto, o check-up ginecológico é uma forma de identificar, com mais precisão, se há a presença dos vírus no organismo. Isso é essencial para ter uma vida sexual saudável.

Para evitar a infecção do HPV, o uso do preservativo é uma das maneiras, além de entender que o vírus também pode ser passado via oral. Vale lembrar que a mãe infectada com o vírus pode passar para o bebê durante o parto, portanto, deve ser evitado o parto normal.

O HPV no organismo feminino

Na mulher, o vírus é capaz de causar o câncer do colo de útero, para os casos em que a mulher é sintomática. Vulva, vagina, colo do útero e região perianal são afetadas pelas lesões. Além disso, pode ser que apareça também na mucosa nasal, oral e laríngea.

Um dos fatores que favorecem esse patógeno em nosso organismo é a imunidade baixa, por isso é importante que se cultive hábitos saudáveis e cuidados com seu corpo. 

Para detectar sua presença, a mulher deve realizar o Papanicolau, o exame que identifica células cancerígenas no colo do útero para que seja tratado desde sua fase inicial, caso esteja presente. 

A prevenção é importante porque 100% dos casos podem ser prevenidos e/ou tratados precocemente. A fim de prevenir, é necessário usar preservativos em toda e qualquer relação sexual, apenas este método previne o HPV. 

Mulheres adultas podem tomar a vacina contra o HPV?

Sim, mulheres adultas podem tomar a vacina contra o HPV, no entanto, só está disponível a aplicação gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até os 14 anos de idade. Essa vacina é uma poderosa estratégia na prevenção do câncer de colo de útero.

Previna-se de todas as formas possíveis, o vírus não escolhe idade, cor nem raça. 

Tenho HPV, vou desenvolver câncer?

Nem toda mulher que possui HPV vai necessariamente desenvolver o câncer de colo de útero, isso depende de vários fatores, entre eles estão hábitos de vida (tabagismo, por exemplo), funcionamento dos sistema imunológico, multiplicidade de parceiros sexuais e outros fatores agravantes.

Além disso, o tipo de HPV também influencia nessa tendência a desenvolver o câncer, a depender se há alto ou baixo risco, o que pode ser identificado por meio de exames. Independente do diagnóstico, será necessário um acompanhamento ginecológico rigoroso, com a realização de exames periódicos e possíveis tratamentos mais específicos.

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