Já ouviu o ditado “é preciso uma aldeia para criar uma criança”?

Ele nos faz refletir sobre o cuidado e a tarefa de criar filhos. Não é fácil e não precisamos passar por isso sozinhas. Essa é a razão pela qual necessitamos de uma rede de apoio.

Desde a gestação, a mulher passa por uma série de transformações físicas e emocionais que, somadas às mudanças na rotina, tornam esse momento ainda mais difícil de ser enfrentado sozinha. Além de um novo bebê, nasce também uma mãe, que também precisa de cuidados, atenção, carinho e apoio.

Essa rede é essencial para a maternidade, e não existem regras para participar. Mãe, pai, tia, prima, irmão, amigos, todos que amam e compartilham a vida junto à mamãe podem estar juntos. Além de ajudar, sua importância também está na formação de vínculos emocionais entre as pessoas envolvidas.

A maternidade é um período especial, mas não é perfeita. A mulher está passando por uma série de conflitos internos que muitas vezes não são visíveis ou mesmo perceptíveis. Ela tem que lidar com dúvidas, incertezas, medo, cobranças e toda a pressão sobre esse novo papel – que, para muitos, ainda é considerado natural a todas as mulheres.

Todo esse turbilhão de mudanças e emoções, sem o devido apoio e cuidado, podem sair de controle, e isso pode levar a um quadro depressivo sério – o que é mais comum do que imaginamos! No Brasil, uma a cada 5 mulheres sofrem com depressão pós-parto.

Cada fase da vida do bebê deve ser regada por amor, cuidado, carinho e dedicação, mas não por obrigação única da mamãe, mas por aqueles que se importam com sua felicidade. Uma boa rede de apoio oferece segurança, apoio nas decisões tomadas e ajudam toda a família a experienciar uma maternidade mais feliz e tranquila.

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Sobre o(a) autor(a): Dra. Paula Angélica Lopes

Ginecologista e obstetra formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com residência médica de Ginecologia e Obstetrícia na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN).


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