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Principais dúvidas sobre métodos contraceptivos

Quando falamos em métodos contraceptivos, a pílula ainda é a mais divulgada e utilizada pelas mulheres. No entanto, existem muitos outros métodos que podem se adaptar melhor às necessidades de cada uma e apresentar maior durabilidade.

Pensando nisso, trouxe as principais características e funcionalidades de alguns métodos para que vocês possam conhecer um pouco mais. Mas lembrem-se: para decidir sobre o melhor para você, o primeiro passo é conversar com um ginecologista que irá indicar qual se adapta melhor ao seu organismo e necessidades!

Métodos contraceptivos de barreira

É importante sabermos que os métodos contraceptivos de barreira são aqueles capazes de serem removidos, fazendo com que haja o impedimento da entrada do esperma no útero.

Na maior parte das vezes, eles são indicados para mulheres que não podem, por algum motivo, fazer uso de hormônios ou que querem ter uma proteção mais direta contra doenças sexualmente transmissíveis.

São alguns métodos conhecidos:

  • Preservativo masculino: também conhecido como camisinha. Ele é utilizado na extensão do pênis, com o intuito de recolher o esperma, impedindo que haja contato com os órgãos sexuais internos da mulher.
  • Preservativo feminino: ainda que não seja muito utilizado ou popular entre os casais, ele é inserido na região da vagina antes que a penetração ocorra. Assim, o esperma fica retido na superfície sem contato direto com a área.
  • Diafragma: este método contraceptivo de barreira é composto por uma membrana de silicone, constituída em formato de cúpula, a qual é envolvida por um anel flexível. Ele pode ser encontrado nos mais variados tamanhos e é inserido na região da vagina antes da relação sexual.
  • Dispositivo Intrauterino: também conhecido como “DIU”, é um método constituído por um pequeno aparelho de alta flexibilidade, inserido por meio de cirurgia simples na região do útero. Pode ser utilizado em pacientes saudáveis ou que apresentem exames ginecológicos normais.
  • Espermicidas: para finalizar a lista de métodos contraceptivos de barreira, temos os espermicidas. Eles consistem em substância químicas em forma de geleia, creme, comprimido, tablete ou espuma e devem ser colocados na vagina cerca de 15 minutos antes da relação sexual. Sua função é a de criar uma barreira para impedir o contato entre o útero e os espermatozoides.

Métodos hormonais

Os métodos hormonais proporcionam um maior controle ou interrupção da ovulação, impedindo que haja uma gravidez indesejada.

Por serem aplicados diretamente no organismo, eles não impedem a contaminação por meio de doenças sexualmente transmissíveis. O mais recomendado é que sejam utilizados em conjunto com os métodos de barreira.

São alguns métodos conhecidos:

  • Pílula contraceptiva oral combinada: também conhecida unicamente como pílula. Este é um método contraceptivo muito utilizado e composto pelos mais diversos hormônios, servindo para inibir a ovulação, consequentemente evitando a gravidez.
  • Contraceptivo hormonal injetável: este método é executado por meio da injeção de hormônios, sendo esta administrada uma vez ou mês ou a cada três meses, dependendo do tipo escolhido.
  • Anel vaginal: este anel é bastante fino e flexível, devendo ser colocado na vagina por 3 semanas. Quando chegar a quarta, é importante que ele seja removido, sendo substituído por um novo anel vaginal após 7 dias de pausa.
  • Adesivos cutâneos: para finalizar, também há o adesivo cutâneo. Eles são pequenos selos com composição de estrogênio e progesterona, os quais agem diretamente na circulação sistêmica, sendo absorvidos pela pele.

É claro que os métodos contraceptivos são de extrema importância, mas, antes de decidir utilizar algum como método definitivo, é importante consultar o ginecologista e seguir as suas recomendações para reduzir os riscos à saúde.

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Sobre o(a) autor(a): Dra. Paula Angélica Lopes
Picture of Dra. Paula Angélica Lopes
Ginecologista e obstetra formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com residência médica de Ginecologia e Obstetrícia na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN).
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