Com o surgimento dos casos de Covid-19 no ano passado, muitas dúvidas surgem em relação ao impacto da doença em pessoas com comorbidades.
Ainda mais questionamentos quando as doenças endócrinas estão no centro da discussão.
Separei, abaixo, o que sabemos até agora!
Comorbidades
Os estudos relacionados ao vírus SARS-Cov-2, causador da Covid-19, apresentam que há diversos grupos de risco que podem ser acometidos com uma versão mais grave da doença.
Além da idade avançada (o que justificou a prioridade nas etapas de vacinação), asma, insuficiência cardíaca e câncer, outras doenças podem estar conectadas com os casos sérios e letais do Coronavírus.
Indivíduos com distúrbios endócrinos — como diabetes, hipertensão, obesidade e insuficiência adrenal — apresentam um estado de inflamação metabólica crônica.
Mas o que é isso?
A infecção pelo novo Coronavírus intensifica esse quadro pró-inflamatório e causa uma resposta exagerada do sistema imune.
Ocorre então, a chamada “tempestade de citocinas”, que acabam combatendo não só o vírus, mas também o organismo do paciente. A reação natural (e esperada) que deveria ajudar, acaba sendo fatal.
A superprodução dessas proteínas implica na síndrome respiratória aguda e, em casos mais graves, na falência múltipla de órgãos.
Diabetes — Alto risco
Pacientes com diabetes (diabetes mellitus tipo 2) podem estar entre as vítimas de alto risco.
Algumas evidências científicas apontam que pacientes com diabetes mellitus “apresentam longo período de internação hospitalar, complicações graves da doença e maior mortalidade quando comparados a pacientes não diabéticos com COVID-19.”
Importante: de acordo com a American Diabetes Association, se a sua condição estiver controlada com o uso correto de medicamentos, a possibilidade de obter os sintomas graves do vírus é menor.
Doenças da tireoide — Inconclusivo:
Infelizmente, não há muitos dados a respeito da relação entre casos graves e mortalidade por Covid-19 em pacientes com as doenças autoimunes tireoidianas (AITD).
A recomendação fundamental é de que, assim como a diabetes, a doença esteja controlada e em constante observação médica.
Confira o texto: A sua tireoide está inflamada? Descubra os sintomas mais comuns
Minha dica é: mais do que nunca, cuide da sua saúde! Ingerir os medicamentos nos horários corretos e manter o contato com o(a) seu(sua) endocrinologista é parte essencial no controle do seu organismo.
Você já se vacinou? Tomou apenas uma das doses ou já realizou a imunização completa? Fala pra mim nos comentários!
