A busca por métodos contraceptivos eficazes e seguros tem sido uma constante na vida de muitas mulheres. As pílulas anticoncepcionais, amplamente utilizadas, desempenham um papel crucial nisso.
No entanto, com a diversidade de opções disponíveis, surgem dúvidas frequentes sobre os tipos de pílulas e, em especial, seus potenciais riscos.
Entre as preocupações mais comuns encontra-se a associação entre o uso de pílulas anticoncepcionais e o aumento do risco de trombose. Continue lendo este artigo e entenda a relação!
A variedade de pílulas anticoncepcionais: qual é a melhor opção?
As pílulas anticoncepcionais vêm em uma variedade de tipos, cada uma com características distintas para atender às necessidades específicas das mulheres.
Compreender essas diferenças é crucial para escolher a opção mais adequada. Confira as principais categorias:
1- Pílulas combinadas:
- Contêm uma combinação de estrogênio e progestina;
- Disponíveis em diferentes dosagens e proporções hormonais;
- Oferecem benefícios adicionais, como controle de acne e regulação do ciclo menstrual.
2- Minipílula anticoncepcional:
- Não contêm estrogênio, sendo uma opção para mulheres sensíveis a esse hormônio;
- Geralmente prescritas para mulheres que estão amamentando.
3- Pílulas estendidas:
- Projetadas para reduzir a frequência das menstruações, geralmente permitindo períodos menos frequentes.
4- Pílulas Monofásicas, Bifásicas e Trifásicas:
- Monofásicas têm uma dosagem constante de hormônios durante todo o ciclo;
- Bifásicas e trifásicas variam as dosagens para imitar as mudanças naturais nos hormônios ao longo do ciclo menstrual.
Como você pode observar, cada tipo de pílula apresenta variações nos níveis de estrogênio e progestina, influenciando sua eficácia e possíveis efeitos colaterais.
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Entenda como os hormônios presentes nas pílulas influenciam no risco de trombose
Os hormônios presentes nas pílulas podem influenciar o risco de trombose, por isso é fundamental entender essa relação para tomar decisões efetivas sobre a contracepção.
O estrogênio, embora traga benefícios como o controle da acne e regulação menstrual, também está associado a um aumento do risco de trombose.
Mulheres que fumam, têm mais de 35 anos ou têm histórico pessoal ou familiar de trombose podem ser aconselhadas a evitar pílulas com alta dosagem de estrogênio, por exemplo.
A progestina, por outro lado, é geralmente considerada mais segura em relação à trombose.
Afinal, como escolher o método contraceptivo ideal?
A escolha da pílula anticoncepcional não é uma decisão única e universal, mas sim um processo individualizado.
Cada mulher possui características de saúde únicas, históricos familiares distintos e diferentes necessidades contraceptivas.
Nesse contexto, a importância de uma consulta individualizada com uma especialista em ginecologia não pode ser subestimada.
Durante a consulta, a ginecologista realiza uma avaliação completa da saúde da mulher, levando em consideração as suas características e necessidades, pensando no melhor para a saúde e qualidade de vida da paciente.
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