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Meu exame apontou excesso de ferritina no sangue: o que significa?

O exame de sangue é um dos mais solicitados por endocrinologistas e um dos fatores examinados é a quantidade de ferritina no sangue. Mas, afinal, por que isso é tão importante?

Quer saber mais? Leia o post até o final!

O que é a Ferritina?

A ferritina é uma macromolécula que armazena o ferro dentro das células. Ela é considerada a mais importante proteína de reserva de ferro, pois pode ser encontrada em todas as células.

Apesar disso, a ferritina não é apenas um depósito de ferro, mas é um marcador de inflamação que está diretamente relacionado aos processos inflamatórios do corpo. 

Quando recebemos um diagnóstico de exame de sangue que aponta níveis elevados dessa proteína, isso não quer dizer, necessariamente, que há um excesso de ferro no organismo.

O excesso de Ferritina apresenta sintomas?

Foto de uma mulher jovem e cansada com as mãos no rosto.

A ferritina elevada é, na maior parte das vezes, assintomática e decorrente de outra doença (como veremos no próximo tópico). 

Porém, quando a condição se agrava, alguns sintomas podem surgir. São eles:

  • Cansaço e fraqueza
  • Dores abdominais e nas articulações
  • Queda de cabelo
  • Alterações no ciclo menstrual
  • Impotência sexual
  • Perda de peso

Doenças relacionadas ao excesso de Ferritina

Ilustração de uma pessoa com obesidade sendo examinada por uma médica.

Como falamos anteriormente, o excesso de ferritina não representa, necessariamente, um excesso de ferro no sangue. Como é um marcador, pode simbolizar que há um problema de inflamação no organismo que está diretamente ligado a isso.

A melhor maneira de encontrar a “raiz do problema” é após uma consulta com o seu médico endocrinologista. A lista de doenças relacionadas não se limita aos itens listados abaixo, mas estas são algumas das mais comuns:

  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Síndrome metabólica (dislipidemia, resistência à insulina, etc.);
  • Esteatose Hepática (gordura no fígado);
  • Hipertensão;
  • Uso abusivo de álcool (alcoolismo);
  • Hemocromatose (que pode ou não ser genética);
  • Doenças infectocontagiosas (Influenza, Tuberculose, HIV, Hepatite e outras doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas).

Como identificar? Como tratar?

Foto de uma amostra de sangue.

Para saber os níveis de ferritina no corpo, é preciso realizar um exame de sangue. Este é o primeiro passo para identificar se há uma quantidade desregulada da proteína no sangue.

Logo após, o ideal é identificar a origem do problema e promover um tratamento adequado à doença. Por exemplo: se a causa for a obesidade, o tratamento será destinado à perda de peso (com mudanças em alimentação, hábitos de vida etc).

🩺 O profissional responsável por este diagnóstico é o Endocrinologista, então você já sabe que precisa realizar consultas periódicas ao médico. Lembre-se: a prevenção é a nossa melhor ferramenta para melhorar a qualidade de vida.

 

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Preparei um vídeo — publicado originalmente no meu Instagram — para explicar de maneira objetiva um pouco sobre a Ferritina. Se você quiser conferir, entra lá na aba IGTV e compartilhe!

Vamos, juntos, em busca de uma vida mais saudável! Para conferir mais dicas, acompanhe o meu Instagram 📱

Sobre o(a) autor(a): Dra. Tallita Vieira
Picture of Dra. Tallita Vieira
Médica Endocrinologista graduada pela UFCG. Realizou residência em Clínica Médica no IMIP, em Recife/PE e, em seguida, residência médica em Endocrinologia e Metabologia no HUOL/UFRN
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